quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Com o tempo...

Dizem por aí que o tempo mata paixões, desejos, fúrias e sonhos. Que o casamento ou até mesmo o namoro consolida o amor, tornando-o tépido, matando portanto, o ardor. Por um lado tem lógica, mas como eu nunca fui daquelas pessoas normais que foram pra Disney quando completaram 15 anos de idade ou estavam felizes na formatura do colégio, acredito que com o passar do tempo, meu amor por ela torna-se cada vez mais pulsante, mais vivido e cristalino. O que será que eu penso segundos antes que ela abre aquele portão pequeno? Porque será que comigo acontece o inverso e eu a amo mais e mais, cada vez que tenho raiva das coisas que ela faz pra me magoar? Quem me dirá talvez porque que eu não desisto de pedir algo que ela não quer me dar por motivos pessoais dela que eu não sou capaz de atingir? Vivo e convivo com todas essas questões rondando meus pensamentos e ao longo de quase quatro anos de convivência, destes, três como namorado cambiante em mim e por consequência nela. Mas nunca tive dúvidas porque a amo tanto. Disso nunca precisei fazer silêncio para refletir. Sei que a amo porque ela é a pessoa mais doce que um homem pode compartilhar sua vida. Porque ela é esforçada a aprender coisas que não conhece e não te julga por ser diferente. Responder isso é fácil. Fácil também é conviver com tantos questionamentos na minha cabeça sobre mim com relação a ela. Difícil mesmo é querer saber porque ela me ama? Como ela me ama? Como ela me enxerga? O que ela pensa de mim? O que ela sente por mim? O que ela espera de mim? Como ela espera tudo isso? Será que ela pensa em me deixar? Será que ela pensa em outros homens? O que será de mim se ela achar outra pessoa em sua vida? Meu mundo, meus pensamentos, meu ciúme, minha raiva, meu consolo, tudo tem referência em você. O tempo passa para nós e ao correr entre meu amor e o seu, se fortalece dentro das curvas da paixão. Te amo.

PS: Se possível, responde para mim esses fantasmas da minha cabeça. O email você já tem. =*

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